Parece que há um cromossomo masculino ligado ao prazer que temos em gostar, adorar e nos fixarmos em tudo que diz respeito a carros. A sociedade sexista nos fez brincar de "carrinhos" quando éramos crianças. Veio a adolescência e as coleções de carrinhos de ferro (já foi Matchbox, hoje Hot Wheels), até que na juventude a gente sonha com um carro de verdade! Eu quando garoto fui mais longe. Comprava cadernos para colar fotos de carros, recortadas de jornais velhos e revistas especializadas em tudo que se ligava ao automobilismo (Quatro Rodas, Auto Esporte). E veio a idade a adulta e nossa grande paixão pelas corridas de Fórmula 1. Imagine meu querido leitor que me lembro do auge de Nelson Piquet, do sucesso de Emerson Fittipaldi na Fórmula Indy e a explosão de Aírton Senna na Fórmula 1. Confesso que a onda "baba ovo" criada em torno deste piloto, com as choradeiras intermináveis do Galvão Bueno nas transmissões e o excesso de exposição da vida pessoal de Senna (namoro com a Xuxa), me fizeram não acompanhar mais com tanta fidelidade toda a cobertura das corridas. Sua morte em 1994, me trouxe de volta. Eu acreditava que a ida para o além de um ídolo tivesse aberto espaço para o nascimento de um novo super piloto. Sim eles surgiram, mas não nasceram no Brasil. O pós Senna, foram tempos de Barrichello (sem comentários) de Felipe Massa ("cagão" - me perdoem o termo chulo, não encontrei outro adjetivo) e demais meros coadjuvantes que só pilotaram porque levaram dinheiro para que algumas equipes pudessem movimentar verdadeiras "carroças" para competir com gigantes como Mclaren e Ferrari. Você deve lembrar -se de João Paulo Diniz, filho do Abílio Diniz. Bom, estamos em início de ano e nos noticiários esportivos, são diárias as apresentações dos "novos" bólidos que irão disputar as provas. A Fórmula 1 há anos é uma tremenda farsa, no meu ponto de vista. Corridas chatas, pilotos bundões, sem personalidade para contestar o "status quo" do esporte como mera propaganda. E pra ser sincero esses "novos" carros para a nova temporada, são os mesmos dos anos anteriores com um "puxadinho" aqui e um "remendinho" aqui. De "novo" mesmo não há nada! Até as pinturas são as mesmas de décadas! Em meu blog anterior tinha uma coluna chamada síndrome de Reginaldo Leme, onde me aventurava a comentar as corridas de 2009. Pode-se ver que talvez não entenda muita coisa, mas não sou o único que vem questionando o esporte, por mais que goste de carros. Em breve a Globo vai transmitir essas corridas em vídeo tape depois destas porcarias dominicais como Faustão e BBB, tamanha é a queda de audiência das corridas.
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