fonte: blogs.estadao.com.br/diogosalles17janeiro2012 |
Naufrágio na Itália. Navio ultra luxuoso com quatro mil a bordo. Uma cidade flutuante, com quatro grandes piscinas, um centro aquático, dois mega auditórios para duas mil pessoas, cinco restaurantes enfim o supra sumo do luxo turístico! Mas o capitão... Que coisa heim!? O capitão do navio, Franceso Schettino autorizou uma manobra arriscada, não autorizada e trágica para "homenagear" amigos! E deu no que deu. E pior! Abandonou o navio enquanto os passageiros agoniavam por suas vidas. Já fora do navio quase tombado, levou um "pito" do comandante da Capitania dos Portos de Livorno , Gregório de Falco; "Volta a bordo c....!!" Bairrismos à parte, esse conjunto de absurdos num misto de arrogância, covardia e irresponsabilidade deram o tom ao fato que comprova que a execução de bobagens de grande repercussão não é monopólio latino americano. Brasileiros no caso, volta e meia criticados inclusive pelos europeus que historicamente sempre nos trataram com desdém! Lembrem-se de Jean Charles assassinado na Inglaterra por "engano" pela própria polícia. De brasileiros turistas ou não humilhados e destratados nos aeroportos espanhóis entre outros tantos fatos! Schettino justificou ao comandante Falco, que "Mas se dá conta que aqui está tudo escuto e não vemos nada?" Irado, o comandante pelo rádio "detona" o capitão "covardão!" "Vada a bordo cazzo!" A frase hoje é tema de camisetas na Itália. A tragédia gerou 11 mortos, duas dezenas de desaparecidos, um prejuízo incalculável e a prova de que errar é humano, mas independe de nacionalidade ou cultura. O comandante Gregorio de Falco é um herói nacional hoje na Itália. Sua resposta indignada ao capitão do navio, resgatou outros itens essenciais a nossa humanidade. Indignação e solidariedade.