quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O teu passado "te condena?"

Caricatura feita por ex aluna.


Leitores dos meus blogs devem pensar. "Esse cara é professor de História da rede estadual. Como devem ser as aulas deste sujeito?" Durante 2011, um excelente aluno de Ensino Médio, Luís Felipe Fregollon ao propor-se trabalhar como aluno monitor criou um blog para postar duas vezes por semana o que havia "rolado" nas aulas. Convido o caro leitor  clicar o link abaixo e tirar as próprias conclusões sobre as questões apresentadas no início deste "post."




“All that I need are the boots!”**

Há tempos que as animações produzidas para o cinema recriaram o conceito dos cinéfilos para o que se entende como "desenho animado." Aliando roteiros consistentes tanto para crianças quanto para adultos e uma tecnologia de ponta, produz-se longas metragens que lotam cinemas! Há uma lista interminável de nomes que podemos atribuir a responsabilidade por este novo momento. Steve Jobs, por exemplo. E até nomes nacionais como Carlos Saldanha, criador de personagens impagáveis como os da Era do Gelo e Rio. Há dois grandes estúdios hoje que disputam acirradamente a liderança do setor. DreamWorks e a Pixar. E poderíamos organizar uma lista de excelentes desenhos produzidos por ambos. Fuga das Galinhas, Toy Story, Madagascar,  Os Incríveis, Kung Fu Panda, Wall-E entre outros. Pais de filhos ainda crianças não escapam nos meses de janeiro e julho de idas quase semanais ao cinema. E lá fui eu ontem, quarta 4, ver O Gato de Botas. Os segredos e receitas, agora desta vez vindos dos estúdios da DreamWorks não falharam. O filme é excelente! Puríssimo entretenimento para crianças e adultos. O Gato de Botas surgiu originalmente no segundo filme da série Shrek. As aventuras do Ogro chegaram já sem fôlego ao quarto filme, mas personagens coadjuvantes, em tese, como o Gato de Botas continuaram em alta. O interessante das aventuras do felino são as inúmeras referências vindas de outros filmes. Se as crianças gargalham pelas tiradas (gags) dos personagens, os adultos podem, por exemplo procurar por tais referências. Amante do cinema, foi o que fiz intercalando também muitas gargalhadas. As lutas de espada que o felino se envolve são referências diretas a clássicos do gênero como Scaramouche (1952). Os cenários de San Ricardo, cidadezinha que lembra muito os vilarejos mexicanos, podem ser vistos em El Mariachi (1992), estrelado pelo mesmo Antonio Banderas que dubla o Gato. Aventuras, música, dança e muita diversão estão garantidas! Ah! E a continuação também. Aguardem!
** Tudo o que eu preciso são as botas!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Turma do "fundão"

O texto abaixo foi originalmente publicado em meu blog editado entre 2009 e 2010. O portal IG que detém o espaço do mesmo mantém o blog indisponível para visualização. Sendo assim pretendo reeditar alguns posts que considero relevantes a esta nova proposta. O que o prezado leitor passará a ler foi ao "ar" pela primeira vez no início de junho de 2009. Boa leitura e se desejar, comente-o!

Matéria retirada da Revista da Semana, edição 87 de 14 de maio, página 28, coluna Comportamento.

Alunos não gostam da escola
A neurociência tenta explicar por que isso acontece.

            “Nunca se soube tanto a respeito do funcionamento do cérebro. Diversos estudos explicam os mecanismos da memória, as diferenças de aprendizado entre meninos e meninas e como o conhecimento se consolida no inconsciente. O desafio é aplicar a neurociência na prática. Algumas pistas são dadas no livro Why Don’t Students Like School? (Por que Estudantes Não Gostam da Escola?), do psicólogo Daniel Willinghan, recém-lançado nos Estados Unidos.
            “Há respostas para indagação proposta pelo título do livro”, afirma o também psicólogo Christopher Chabris no Wall Street Journal. “As escolas requerem que os alunos pensem de modo abstrato, algo que o cérebro não está programado para fazer bem ou apreciar”, explica Chabris. “Um jovem consegue se concentrar numa partida de xadrez em um parque com barulho em volta, porque tem um objetivo, mas dificilmente manterá a concentração no dever de casa.”
            Nem por isso, diz o autor do livro, se deve tentar tornar toda aula divertida ou criativa. Essa afirmação leva a outra pergunta: as atividades regulares em classe funcionam? Sim, afirma Willingham. Pesquisas mostram que a prática – com apoio da repetição – consolida o conhecimento e o torna automático e capaz de ser transferido para novas situações. E qual seria o segredo para fazer com que os alunos pensem como cientistas, matemáticos e historiadores? Esse objetivo é ambicioso demais. Estudantes estão preparados para compreender o conhecimento não para criá-lo, diz.
            Willingham não concorda com a teoria que defende modos diferentes de ensino para cada tipo de aluno. Ele cita um estudo em que estudantes que teoricamente aprendem melhor visualmente e outros que preferem ouvir são submetidos a lições escritas, em um caso, e a aulas faladas, em outro. Em tese cada um deveria assimilar melhor a forma de comunicação de sua predileção. Não é o que acontece. “A maior parte das disciplinas está voltada para o aprendizado do significado, e significado independe da forma”, diz. Há outras questões para serem respondidas – por exemplo, como tornar a internet uma ferramenta de conhecimento, e não um atalho para o resultado diz El País. O aprendizado está mudando, é certo – só não se sabe para onde vai.”


terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Trágicas coincidências






Na penúltima semana de dezembro passado, resolvi comprar um ótimo presente de natal para mim. Fui à Livraria Cultura e adquiri dois títulos que há tempos desejava ler. A biografia do Lobão e a última (última mesmo!) obra do jornalista Daniel Piza, Dez Anos que Encolheram o Mundo, Leya Editora. Aliando meu propósito de ler pelo menos "X" livros nestas curtas férias comecei pela síntese jornalística dos dez primeiros anos do novo século. Havia conhecido o livro por ocasião de uma entrevista de Piza no programa Pânico de rádio em junho de 2011. Em menos de uma semana li todo o livro. A obra é fechada com uma cronologia dos fatos mais importantes de toda a década. Percebi certa ênfase a uma lista enorme de grandes perdas de nomes ícones do cinema, das artes, da política e da ciência. "Pôxa!", pensei, "que obtuário interminável!" Concluí o livro na quarta feira, 29 de dezembro, na noite do dia 30, o autor de apenas 41 anos vítima de um AVC faleceu! Daniel Piza era jornalista e escrevia para o jornal O Estado de São Paulo desde 2004. Publicou 17 livros. E em sua última coluna no Caderno 2, publicada no "Estadão" de 25 de dezembro, Daniel Piza, escreveu: "Ver o sorriso de filhos e sobrinhos é boa maneira de encerrar o ano, como o fecho de capítulo de um livro que ainda não terminou, e mesmo que não chegue a redimir o capítulo ruim. Perdi minha mãe e, apesar das falas pseudo consoladoras do tipo “É a vida” (não, é a morte mesmo) e “Tudo vai ficar bem” (defina “bem”), a dor ganha intervalos, mas a ausência fica."
O artigo chama-se "De Presentes e Ausências." É interessante ler.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Doni "pré histórico"

Já tivemos outras "aventuras" na Web. Abaixo dois links onde os queridos leitores poderão vizualizar duas experiências virtuais publicando nossas ideias e experiências na internet. Boa navegação a todos!

Começo dos 2000.

Textos diversos em 2004!

Começar de novo

Prezados leitores. De abril de 2009 a julho de 2010, mantive no portal Ig, um blog com o mesmo nome que batiza essa nova experiência. Gostaria de expor diariamente meus comentátios sobre temas diversos bem como aliar minha experiência profissional na área da Educação às ideias aqui expressas! O excelente jornalista investigativo Claudio Tognolli em entrevista ao programa Pânico de rádio, observou que a cada "três segundos, se cria um blog na web...". Êba! Completei a cota dos últimos segundos. Bem vindos ao meu novo blog!


PARA ACESSAR OS TEXTOS DO BLOG ANTIGO CLIQUE NO LINK ABAIXO E BOAS LEITURAS

http://blig.ig.com.br/doni009/


se o link não abrir clique F5